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REGIÃO NORTE

 

Os primeiros habitantes da Região Norte, como no resto do Brasil, foram os indígenas, que compartilhavam uma diversificada quantidade de tribos e aldeias pertencentes a diversas nações próprias, do período pré-colombiano até a chegada dos dos colonizadores e fundadores do estado nacional.

Os espanhóis, entre eles, Francisco de Orellana, organizaram expedições exploradoras pelo rio Amazonas para conhecer a região. Após longas viagens ao lado deste, Gonzalo Hernández de Oviedo y Valdés, escreveu em Veneza, uma carta ao cardeal Pedro Bembo, exaltando a fauna e a flora existentes na região até certa época.

Em 1616 chegaram os portugueses. Eles construíram fortes militares para defender a região contra a invasão de outros possíveis colonizadores. Os portugueses também se interessaram pelas riquezas da floresta amazônica.

A região também foi parte de caminhos do Movimento das Bandeiras, iniciado com a União Ibérica entre os anos de 1580 até 1640.

Os missionários jesuítas também vieram para a região à procura de índios para catequizar. Eles reuniam os índios em aldeias chamadas missões. As missões deram origem a várias cidades também nesta região.

Brasileiros de outros estados, principalmente oriundos da Região Nordeste, vieram para a Região Norte a fim de trabalhar na extração da borracha.

Muitos imigrantes japoneses com suas famílias vieram trabalhar nas colônias agrícolas. Os japoneses iniciaram a plantação da pimenta-do-reino e da juta.

Durante as décadas de 60, 70 e 80 do século XX, os governos militares implantaram um grande plano de integração dessa região com as demais regiões do Brasil, incluindo a construção de várias rodovias (como a Transamazônica), instalação de indústrias e a criação da Zona Franca de Manaus.

Nestas terras, inicialmente colonizadas por portugueses, onde a partir de então fora nomeado Brasil, jamais se soube de onde vieram essas populações humanas locais, apenas que são povos nativos por estarem aqui antes da ocupação e conquista européias.

Certos grupos de brasileiros que atualmente vivem no território estão vinculados historicamente a esses primeiros povos. Os remanescentes dos primeiros habitantes do que é hoje o Brasil tem uma longa história que começou a se diferenciar daquela da civilização ocidental ainda na chamada pré-história (Com fluxos migratórios do Velho Mundo para as Américas, ocorridos há dezenas de milhares de anos) a história deles voltou a se aproximar da nossa há cerca apenas de 500 anos (com a chegada dos portugueses).

Como todo grupo humano, os povos indígenas tem cultura que resultam da história de relações que se dão entre os próprios homens e entre estes e o meio ambiente; uma história que no caso dos índios foi drasticamente alterada pela realidade da colonização e construção do Estado Nacional.

As divisões territoriais entre os países vizinhos não coincidem, necessariamente, com a ocupação indígena do espaço  geográfico; Pois, há povos que vivem dos dois lados de fronteiras internacionais, criadas muito depois de eles já estarem na região.

Os habitantes da Amazônia, desde o início da colonização pelo século XVI até os presentes dias, dedicaram-se a actividades extractivistas e mercantilistas, inserindo entre 1840 e 1910, o monopólio da borracha, principalmente no Amazonas e Acre. Todo esse processo de colonização gerou mudanças como a redução da população indígena, aumento da identidade cabocla, mestiçagem entre brancos, negros e indígenas, redução de espécies de plantas e animais e outras consequências.

Vários personagens surgiram da miscigenação de povos que trabalharam nas terras amazônicas como os caboclos, os ribeirinhos, os seringueiros e o balateiros, que até hoje residem no local e constituem a maior parte da população.

Após a II Guerra Mundial, a Amazônia passou a integrar o processo de desenvolvimento do Estado Nacional Brasileiro. A criação do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA) em 1952, a implantação das agências de desenvolvimento regional como a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) em 1966 e a Zona Franca de Manaus, em 1967, passaram a contribuir para o povoamento e e na execução de projetos turísticos voltados para a região.

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